O Basket das Excluídas é uma acção viral, consiste em ocupar uma cancha pública

colectivamente e jogar basketball travestides. Para que o evento se active se propõe que as pessoas interessadas se encontrem para ocupar um espaço deportivo da cidade, a uma hora marcada. Neste encontro se realiza um jogo em que se evidencia a performatividade das identidades de gênero, reivindicando a visibilidade das corporalidades QUEER, rompendo com pactos machistas que sustentam acordos hetero-centrados e lógicas transfóbicas nas práticas desportivas e na organização político-espacial das cidades.

Uma boa receita para activar o basket das excluídas seria: desorganizar equipas, romper lógicas binárias sexistas, não contar pontos nem vantagens capacitistas já que ninguém ganha nem perde. O que vale em campo é traficar novos sentidos que possam piratear e hackear corpos generalizados, racializados e estigmatizados, reivindicando as suas participações no jogo e aparição dignificada na via pública.

Com edições no Brasil, Portugal e México, dinamizada em Madrid desde 2015 por Mama Lynch, que promoveu o Basket das Excluídas por 6 anos de maneira auto-gestionada, mobilizando pessoas desde as redes sociais até às ruas para celebrar a diversidade dos corpos no espaço público.

Ficha técnica e artística:

Entidade programadora: Largo Residências

 Artista proponente e dinamizadore da acção: Lyn Diniz


Basket das Excluídas is a viral action, which consists of of occupying a public court collectively and play basketball cross-dressed. In order to activate the event, we propose that the interested people meet to occupy a sports space in the city at a scheduled time. In this meeting a game is held in which the performativity of gender identities is highlighted, claiming the visibility of QUEER corporalities, breaking with sexist pacts that sustain heterocentric agreements and transphobic logics in sports practices and in the political-spatial organisation of cities.

A good recipe to activate the Basket das Excluídas would be: disorganise teams, break sexist binary logics, not counting points or ableist advantages since nobody wins or loses. What counts on the field is trafficking new senses that can hack and hack generalised, racialised and stigmatised bodies, claiming their participation in the game and their dignified appearance on public streets.

With editions in Brazil, Portugal and Mexico, dynamised in Madrid since 2015 by Mama Lynch, who promoted the Basket das Excluídas for 6 years in a self-managed way, mobilising people from social networks to the streets to celebrate the diversity of bodies in public space.

Technical and artistic credits:

Organising entity: Largo Residências

Proposing artist and action dynamiser: Lyn Diniz